
Porque disso trata o plano de Bolonha. Quando falamos da mercantilizaçom do ensino, estamo-nos a referir a isto mesmo: à diminuiçom de bolsas, à suba de taxas, à extensom do mercado das hipotecas aos estudantado, à segregaçom laboral e precarizaçom a que se condena às tituladas de grau, à elitizaçom do ensino nuns pós-graus e masters que ninguém poderá pagar, a configuraçom de estudantes própios de cadeias de montagem expropiando o seu tempo de vida ao multiplicar o nosso tempo académico...
Nas faculdades podemos encontrar a informaçom que a USC se digna a dar-nos sobre o EEES. Uns patéticos trípticos nos quais se fala das melhoras na mobilidade, etc. ALGO QUE POR OUTRA PARTE É UM ENGANO: vendem a mobilidade como a legitimadora para a aplicaçom do EEES, da homologaçom da nossa universidade e da implantaçom dos ECTS quando esta mobilidade o que implica é que as universidades europeias tenham que competir por oferecer um serviço num mercado internacional, um serviço, entendido como mercadoria que se nutre de clientes, isto é, empresas e estudantes.
Esta competiçom dentro de um mercado único europeu polo diferentes clientes, reproduz o modelo dos Estados Unidos de América, onde se farám evidentes as graves consequências que a mobilidade conleva como a fuga de cérebros e a fuga de financiamentos dando lugar a universidades de primeira e universidades marginais. Portanto, até as vantagens que nos vendem SOM MENTIRA.
E por que fam esta reforma universitária? Para estender as regras do mercado ao ensino, convertendo o direito ao conhecimento num campo mais no que comerciar.
Isto tem como consequências, além das já citadas, QUE NA UNIVERSIDADE NOM SE VAI ENSINAR NADA QUE NOM SEJA RENDÍVEL EM TERMOS ECONÓMICOS.
Porque o ensino é um direito e nom um negócio:
NOM A BOLONHA!
NOM AO EEES!
Publicado por Coordenadora
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