sábado, 21 de abril de 2007

Visita a exposición sobre o EEES!!!!

Xa podes informarte sobre o Plano de Boloña na nosa exposición itinerante!Durante a vindeira semana podrás ver dous paneis informativos diante da bliblioteca da nosa facultade. Posteriormente estes paneis rularán por tódalas facultades que o desexen ata final de curso.

quinta-feira, 19 de abril de 2007

CRÓNICA DA CONCENTRAÇOM NA REITORIA

Quarta-feira, 18 de Abril de 2007
A concentraçom começou na Reitoria da USC. Ao pouco tempo de chegarmos as manifestantes, entramos no edifício com a intençom de que o acto nom passasse desapercebido e de que a equipa reitoral se inteirasse bem de que há estudantes mobilizadas contra o processo mercantilizador que vive hoje por hoje o ensino superior. Demos várias voltas gritando consignas, tanto polo andar inferior como polo superior, batendo em todas as portas para ver se encontrávamos ao Reitor Seném (que algumha dixo que estava agachado sob a mesa pola tormenta que lhe podia cair em cima).
Depois de um par de visitas à Reitoria, ficamos um bocado no Obradoiro gritando as nossas denúncias ao vento, o que parece que interrompeu a visita de muitos turistas (que olhavam para nós assombrados) à idílica cidade-marca compostelana.
Quando nos cansamos, partimos pola rua do Franco com a intençom de acabar a concentraçom na praça da Galiza. Ali alguns músicos de rua mostrárom-nos a sua simpatia, tocando o "Bella Ciao", o que nos subiu ainda mais os ânimos. Quando chegamos ao final da Zona Velha, viramos à praça da Galiza, onde ainda estivemos uns minutos gritando no banco Santander: "Fora o Santander da USC". Depois de um par de voltas pola praça da Galiza (parece que esta foi a concentraçom das voltas, nom figemos mais que caminhar em circulo... :)), e um par de sentadas durante as quais cortamos o trânsito, para evidenciar a invisibilidade nos meios empresariais da nossa luita, lemos o manifesto e para casinha todas.Mais gente que nunca acudiu às concentraçons (umhas 50 pessoas) entre a que pudemos ver muitas caras novas, de faculdades que nem tenhem ainda assembleia. Assim, animamos às novas companheiras a somar-se ao movimento estudantil assemblear.
Estamos a fazê-lo bem!

quinta-feira, 12 de abril de 2007

FOTOS E MANIFESTO DA CONCENTRAÇOM DO 11-04-2007 NO CÂMPUS SUL

Este é o manifesto, redigido pola Comissom de informaçom de acordo com os pontos contra Bolonha aprovados na Coordenadora:

"Concentramo-nos hoje para evidenciar um conflito que foi silenciado polos meios de comunicaçom empresariais, para protestar contra a imposiçom dumha reforma universitária que as altas instâncias do governo e da universidade se encarregárom de OCULTAR INTERESSADAMENTE, obrigadas polos seus compromissos com as empresas, E NOM COM O ESTUDANTADO.Porque disso trata o plano de Bolonha. Quando falamos da mercantilizaçom do ensino, estamo-nos a referir a isto mesmo: à diminuiçom de bolsas, à suba de taxas, à extensom do mercado das hipotecas às estudantes (hipotecando o nosso futuro aos 18), à segregaçom laboral e precarizaçom a que se condena às tituladas de grau, à elitizaçom do ensino nuns pós-graus que ninguém poderá pagar...Nas faculdades podemos encontrar a informaçom que a USC se digna a dar-nos sobre o EEES. Uns patéticos trípticos nos quais se fala das melhoras na mobilidade, etc. ALGO QUE POR OUTRA PARTE É INEXISTENTE. Há melhoras nas convalidaçons, mas nom há nengum tipo de melhora quanto às bolsas para ir de Erasmus ou Séneca. Portanto, até as vantagens que nos vendem SOM MENTIRA. Quem nom tiver dinheiro para ir de Erasmus agora, também nom os terá com Bolonha.Portanto, por que fam esta reforma universitária? Para estender as regras do mercado ao ensino, convertendo o direito ao conhecimento num campo mais no que comerciar.
Isto tem como consequências, além das já citadas, QUE NA UNIVERSIDADE NOM SE VAI ENSINAR NADA QUE NOM SEJA RENDÍVEL EM TERMOS ECONÓMICOS.Porque o ensino é um direito e nom um negócio: NOM A BOLONHA! NOM AO EEES!"

Publicado por coordenadora

sábado, 7 de abril de 2007

Crónica da concentraçom na praça de Maçarelos

A concentraçom da quarta-feira 28 estava convocada para as 13h30 em Maçarelos, mas um grupo de pessoas da Coordenadora combinamos às 12h para agitar as salas de Filosofia e História. Consistiu num reparto dos panfletos editados pola Coordenadora, informar brevemente do Processo de Bolonha e da existência e actividades da Coordenadora. E também convocamos para acudir à concentraçom. Foi esta umha boa ideia já que na concentraçom vírom-se caras novas de pessoas que estavam nas salas.Às 13h30 despregamos a faixa diante da faculdade de Filosofia, mas esta concentraçom parecia nom ter muito sucesso devido a que chovia bastante. Decidimos entom entrar em História, onde se unírom @s companheir@s das aulas e chegamos a ser umhas 60 O ambiente começava a animar-se, percorremos os corredores desta faculdade gritando com o megafone, repartindo panfletos e lançando algum petardo nas lixeiras. Fomos à biblioteca, onde interrompemos, esperneando e gritando o prazenteiro estudo de quem ali estava. A nossa luita é polo direito ao saber, o direito ao conhecimento e a autoorganiçar os nossos estudos; e polo tanto contrária a umha universidade que cada dia é mais confeccionada ao serviço dos interesses dos nossos futuros patrons, polo qual passar antes do ingreso no precário, hiperexcitado e selvático mundo laboral que nos agarda e no que o desejo de saber é relegado a um segundo plano.
Saimos da faculdade e dirigimo-nos com firmeza à praça da Galiza, lançando petardos e nom sem antes fazer umha paragem diante de Pizza Móvil, gritando consignas tipo "O nosso futuro está aqui". Chegamos à praça da Galiza e despregamos a faixa grande para cortar o trânsito durante meia hora, a de maior trânsito nesta rua. Foi aqui quando avistamos um carro dos Prosegures, os quais atacamos com consignas tipo "Nom som trabalhadores, som repressores, "Procura um trabalho de verdade", fazendo estes indivíduos ouvidos moucos aos nossos gritos desmedidos.Decidimos voltar entom às ruas da Zona velha, amenizando a manifestaçom em todo o momento com a sirene do megafone, as consignas e o som dos petardos.
E chegou o momento culminante: caminhamos em direcçom ao Obradoiro com decissom e ainda que todo o mundo sabia que entrar na Reitoria nom era previsto nesse dia, foi impossível conter-nos, estávamos eufóric@s e com ganas de briga, o barulho do petardo bateu-nos no sangue e afectou-nos. Irrompemos entom na Reitoria com um estoupo à porta e o olhar fixo na porta do gabinete do Seném Barro. E batendo no chao e gritando, dirigimo-nos ao nosso alvo.
Com todo este barulho saem três pessoas do gabinete e exigimos umha entrevista com o Reitor. Estes respondem que o Reitor nom se achava em Compostela já que estava numha viagem em Lisboa, o qual nom acreditamos e começamos a gritar "Seném, sai de baixo da mesa", "Seném, vende os teus filhos", ou "O que fai em Lisboa? Vender a universidade!". Eles insistem em que nom está, mas vendo que nom tínhamos pensado ir embora, a Vice-decana oferece-nos umha entrevista.Esta admite, na breve entrevista de umha pergunta, a existência de convénios com empresas privadas. Nós, perante esta afirmaçom, continuamos gritando, enfadad@s, as consignas; e só recebemos da Vice-decana insultos como "maleducados". Nós respondemos com o coraçom a ponto de nos sair pola boca que "estamos chatead@s e que nom há educaçom que valha". É umha hipocresía apelar á educaçom quando eles estam a vender a universidade, acabando com o ensino publico e colaborando com o processo de completa precarizaçom da vida
da mocidade… Quem é aquí a maleducada?
Após isto, abandonamos a Reitoria e vamos para Medicina, onde espalhamos por todo o chão as Gazeta Universitária (esse panfleto do grupo recoletos, multinacional da manipulaçom do banco Santander), e todos os panfletos que oferece a USC sobre o estupendo EEES, no que se eliminam talhantemente os pontos mais conflictivos do plano e se apela ás melhoras na mobilidade (que por outra banda som prácticamente inexistentes). Logo baixamos à cafetaria, onde só estivemos uns minutos gritando e demos por acabada a concentraçom, comentando o rotundo sucesso que esta tinha.

Publicado por Coordenadora de Assembleias

Canha nas aulas!

Com retraso face o habitual noutros tempos, e por enquanto mobilizando menos estudantes. Mas semelha que algumha cousa começa a rebolir na USC. Na manhá de hoje, ao redor de meio centenar de estudantes concentrárom-se diante do auditório de Galiza.O fím era protestar contra a implantaçom do Processo de Bolonha nas universidades galegas.Às 13:30 horas, hora do começo várias pessoas tentárom con a ajuda dumha escada colar umha faixa sobre o teito do auditório, mas a apariçom da polícia espanhola frustrou a tentativa.Porém e a pesar da presença do corpo repressor, o protesto continou com cortes de tránsito e o deslocamento da manifestaçom polas ruas do Cámpus Norte. Ao chegar à entrada da faculdade de jornalismo, as manifestantes entrarom an faculdade com as faixas e altofalante sem se produzirem incidentes, isto repetiria-se depois na Residência universitária Burgo das Naçons, na Faculdade de Económicas e finalmente na de magistério, sempre pola estrada, para dar por finalizado o acto.As manifestantes anunciam posteriores mobilizaçons, em concreto o dia 28 de Março na praça de Maçarelos às 13:30 horas. O fím destas concentraçoms inclui a luita contra a desinformaçom, arma principal da USC e do Ministério de Educaçom para acougar os ánimos do movimento, principal causante da desmobilizaçom contra este processo privatizador.


visto em galizalivre.org

sexta-feira, 6 de abril de 2007

As consecuéncias da Declaración de Boloña: o prato forte da LOU

Pouco a pouco van-se coñecendo máis detalles sobre o espazo universitário europeu a que se aderiu o Estado español logo de asinar a DECLARACIÓN DE BOLOÑA (1998) e sobre os cámbios que iso provocará entre o próximo curso e o ano 2010 na actual configuración dos estudos universitários.

O EEES significa a criazón dun sistema universitário a nível europeu (integrado por 29 estados) cunha mesma estrutura de estudos, un sistema común de créditos e unha oferta de titulacións semellante en cada país; todo co obxecto non disimulado de achegar máis os estudos superiores “ás necesidades do mundo empresarial” e ás “características do libre mercado”.

No documento definitivo de análise sobre o EEES e valoración dos cámbios que vai introducir, que vos xuntamos co resto da documentación oficial que foi saindo até o momento e que vos podedes baixar se son do voso interese, vai-se facendo referéncia a aqueles aspectos máis negativos que lle vemos ao novo espazo universitário europeu, tanto na sua filosofia como no que vai supor para o Sistema Universitário Galego.
Alén doutras cuestións sinalábeis,
hai que dicer que o EEES implicará:

Un previsíbel avanzo do proceso privatizador das universidades públicas, debido á falta de financiamento público, para pagar os cámbios que se teñen de producir (suba de taxas, maior protagonismo da banca e das grandes empresas privadas, substitución do sistema de bolsas por créditos brandos...).

Unha maior “mobilidade” estudantil, mais só unidireccional (o estudantado terá que sair fóra do país para cursar uns estudos superiores de cualidade) debido á falta de competitividade das nosas universidades coas do contorno europeu.

Un ensino máis elitista e selectivo, tanto do ponto de vista académico (máis selectividades; mais numerus clausus) como económico (máis taxas e menos bolsas).

A aparición de centros, títulos e universidades de primeira e de segunda categoria, dependendo do seu valor formativo real, e unha maior depreciación dos títulos de licenciada/o, arquitecta/o ou
enxeñeira/o. O futuro incerto que lles espera ás titulacións de tres anos diplomaturas e nexeñarias técnicas), que non figuran no organigrama europeu coa condición de universitárias, asi como ás carreiras do ámbito humanístico e a outros títulos, que poderian desde ser agrupados e xuntados con outros do seu mesmo ámbito científico até desaparecer.

A perpetuación das condicións de precariedade das/os estudantes con práticas externas en empresas e da sobre-explotación das/os bolseiras/os de investigación.

A exclusión das/os estudantes que non o podan ser “a tempo completo” da Universidade, debido ao aumento no número de horas que implica o novo sistema europeu de créditos.

O aumento da troncalidade (matérias impostas desde Madrid) e a redución na porcentaxe de matérias obrigatórias e optativas que fixan os próprios centros, que impede uns planos de estudo máis relacionados co seu entorno nacional e social e vai en contra do direito do estudantado a elaborar o seu próprio currículo.

ACHÉGATE ÁS CONCENTRACIÓNS!!!